Campanha de vacinação contra a gripe 2025 tem adesão recorde
No dia 30 de abril de 2025, uma estratégia inédita marcou a campanha de vacinação contra a Influenza no município: pela primeira vez, o tradicional Dia D foi realizado em um dia útil, em vez do habitual sábado. A mudança surtiu efeito imediato, com mais de 60 pessoas imunizadas nas Estratégias de Saúde da Família (ESFs) e na Sala de Vacinas um número três vezes maior que o registrado em anos anteriores, quando a mobilização ocorria aos fins de semana.
Segundo a enfermeira Débora Santos Machado, 38 anos, coordenadora de Epidemiologia e Imunizações, a escolha por uma quarta-feira (30/04) facilitou o acesso dos grupos prioritários. “Nosso balanço foi extremamente positivo. Quando o Dia D acontecia aos sábados, dificilmente ultrapassávamos 20 vacinados. Desta vez, conseguimos atender muito mais idosos, gestantes e profissionais essenciais”, destacou.
Vacina trivalente e público-alvo
A dose aplicada na campanha deste ano é trivalente, protegendo contra as cepas mais perigosas em circulação no Brasil: H1N1, H3N2 e Influenza B. Débora reforça que a imunização deve ser anual devido às mutações frequentes do vírus.
Veja quem faz parte desse público-alvo: Crianças de 6 meses a menores de 6 anos; Gestantes; Puérperas (mulheres até 45 dias após o parto); idosos a partir de 60 anos; Trabalhadores da saúde; Professores do ensino básico e superior; Povos indígenas; Pessoas em situação de rua; Profissionais das forças de segurança e salvamento; Profissionais das Forças Armadas; Pessoas com doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais; Pessoas com deficiência permanente.
Desmistificando a vacina - A enfermeira aproveitou para esclarecer um mito comum: “A vacina não causa gripe. Ela usa vírus inativados, incapazes de transmitir a doença. Seu único efeito é preparar o sistema imunológico para combater o vírus real”, explicou.
Com o sucesso do Dia D em dia útil, a expectativa é de que novas ações sejam organizadas ao longo da campanha para ampliar ainda mais a cobertura vacinal. A meta, segundo Débora, é simples e urgente: “Vacinar o maior número possível de pessoas e evitar internações e mortes por gripe”.