• 06 de Dezembro de de 2025
  • 18:04
  • 29.C
Image cover

Legislativo realiza Audiência Pública para tratar de assuntos referentes ao funcionalismo municipal

Legislativo realiza Audiência Pública para tratar de assuntos referentes ao funcionalismo municipal

Legislativo realiza Audiência Pública para tratar de assuntos referentes ao funcionalismo municipal
Aconteceu hoje, dia 20 de outubro de 2025, a Audiência Pública referente ao FUNDEB e ao piso salarial dos professores.
Compuseram a mesa os vereadores, presidente Aparecida de Fátima Neves, Alexandre Cardoso de Moreira, Valdemir Nolli, Romeu Lopes, Daniela Rodrigues - Dani e Mauro Heitor da Silveira; o presidente da Simbac - Associação dos Funcionários Públicos, Paulo Ricardo Pedrasani; e a advogada convocada pelas professoras em defesa do piso, Liamar Johan. Também presente, mas na plateia Glória Bolico da Silva Presidente do FUNDEB.
A Ouvidoria teve início às 9h15 da manhã, com a abertura da presidenta Aparecida, que aguardava o comparecimento de representantes do Executivo, sendo que, após tentarem contato, prosseguiram.
A maioria das autoridades fizeram suas considerações, transcrevemos um resumo de suas falas: após as deliberações da presidente, começou o diálogo. A vereadora Daniela agradeceu a presença de todos que se fizeram presentes e apresentou para análise números dos funcionários efetivos concursados, segundo ela, conta com 279 concursados, sendo 98 celetistas, ou seja, que não contribuem para o fundão, e sim, para o INSS, somando em contribuição ao fundo 181 funcionários e 167 aposentados, mais 30 pensionistas, restando 16 pessoas a mais recebendo do que contribuindo. O que acarreta em uma suplementação por parte do Executivo ao fundo. Assim sendo, o percentual de 19,21% para o ano de 2024; 24,65% para o ano de 2025; 25,25% para 2026; e para os anos de 2027 a 2054 de 37,75%. Segundo Dani, é uma correção emergencial, pois pode comprometer também o pagamento dos demais funcionários, indicando como solução a realização de concurso público para todas as áreas.
Mauro em sua fala criticou não haver a presença do Executivo na Audiência Pública e concurso público no município há muitos anos: “falta de consideração do Executivo em não se fazer presente, um desrespeito aos funcionários ali presentes. A falta de concurso público faz perder os jovens para os municípios vizinhos e, além de prejudicar o fundo, prejudica também os valores que poderiam estar sendo investidos em outras finalidades”.
Valdemir iniciou colocando que não faria sentido dar seguimento à Ouvidoria, já que não haveria como fazer as perguntas destinadas ao Executivo Municipal. “É uma falta de respeito com as pessoas que estão esperando”, disse, deixando sua revolta e pedindo por dias melhores à frente, em busca de resolver esses problemas.
Alexandre disse aos presentes que o que marcou foi à falta de respeito e afirmou que lutará até o fim enquanto estiver na Câmara. Declarou que elaborou muito bem as perguntas e agradeceu a presença de todos.
Romeu cumprimentou a todos e iniciou desculpando-se em nome do Executivo, agradeceu a presença de todos e disse que colaborava com a luta dos funcionários presentes.
Paulo cumprimentou a todos e fez comentários, explicando a importância dos concursos públicos por conta da obrigação de suplementação do município, que acaba por onerar os cofres públicos. Disse que corrigir as questões do piso do magistério e do fundão dos servidores impediria que, mais para frente, se tornasse um problema maior a se resolver. Relembrou que o prefeito assumiu tomar atitudes em relação a essas questões na última ouvidoria do Ministério Público Federal. Criticou o pagamento dos IPE’s para servidores políticos e CC’s, quando não se paga para os aposentados do fundo, afirmando: “ou eles pagam o IPE ou se alimentam, o valor não chega para os dois”. Também criticou como falta de respeito e moral a não presença do Executivo. Deixou também o parecer para a Câmara e pediu para que, se o Executivo tivesse interesse em pegar o seu, que viesse.
Houve diálogo também com os presentes, alguns vieram a falar sobre seus pontos e dúvidas, aos quais foram respondidos pelas autoridades presente.
Gloria ressaltou que, como já havia falado na audiência pública, o dinheiro vem para o município. Diversas vezes foi questionada sobre não haver como pedir recursos e respondeu que tem, sim, como pedir recursos para isso e segundo ela é preciso justificar o motivo, que seria pagar seus professores. Ressaltou ainda que Barros Cassal não recebe o VAAF nem o VAAT. Irá receber o VAAR pois conseguiram a tão sonhada Gestão Democrática, mas só a partir de 2026. Colocou que, com o valor bem distribuído, é possível efetuar os pagamentos que não estão regulares.
Aparecida, para concluir, disse que tomará como próximo passo o reagendamento da Audiência Pública e o encaminhamento da situação ao jurídico, que entende melhor. Pediu para todos que contassem com o Poder Legislativo, que está para trabalhar pelo município. Agradeceu a presença de todos e pediu desculpas. Voltou à questão da moralidade e ao sentimento de terem ficado sem nenhuma resposta.
Foi pedido pela presidenta para que divulgássemos o site para todo aquele que quiser entender melhor sobre os repasses do FUNDEB: https://www.gov.br/fnde/pt-br
Também, para aqueles que quiserem fazer cursos para melhor entendimento e qualificação: https://avamec.mec.gov.br/#/

Sofia

 

Sofia

Comentários (0)

Deixe um Comentário

Você precisa estar logado ou sua assinatura não permite que você faça comentários.

Loading

Carregando...